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20 de julho de 2010

Luna - parte 1

Ela chegou durante a noite, depois de mais um dia cansativo. Ela trabalhava durante o dia e concluía seus estudos à noite. Mas aquele dia tinha algo de especial, algo inacreditavelmente diferente aconteceu na sua vida.

Uma pessoa havia cruzado o seu caminho nesse dia, uma pessoa que ela, que fazia o mesmo caminho todos os dias e no mesmo horário, jamais havia visto. Ele era o tipo de homem dos sonhos de toda mulher, e estava na frente dela, parado em frente à vitrine da loja onde Julieta, esse é o nome de nossa protagonista, trabalhava. Romeu, o tal homem, entra na loja e pede informações a uma outra vendedora. Porém é Julieta que chama a atenção, com toda sua beleza.

Julieta era alta, pele branca e cabelos bem negros. Sua beleza freqüentemente chamava a atenção dos homens na rua e era constantemente paquerada. Mas ela nunca dava ouvidos. Guardava seu amor para uma pessoa especial. E ela estava a sua frente!

Romeu a admirava, impressionado com sua beleza. Julieta, inevitavelmente, retribuía a admiração, afinal, ela também não conseguia ver mais nada, apenas ele. A outra vendedora foi rapidamente dispensada e Romeu decidiu pedir a tal informação a Julieta.

Além da informação que ele desejava, uma localização de uma rua qualquer, veio um convite para um café. Convite que foi prontamente aceito por Julieta. Entre um gole e outro, muito papo e troca de olhares. Entre esses olhares, um convite para um jantar. Meio rápido? Talvez. Mas quem disse que o amor respeita o tempo?

Por esse convite, Julieta ficou o dia todo radiante, ela havia encontrado o amor da sua vida, o seu “príncipe encantado”. Ansiosa pela próxima noite de sexta, dia marcado para o jantar.

Na sexta fera ela estava mais bonita do nunca. Cabelos radiantes, chamava mais ainda a atenção de todos os homens, mais do que o comum. E como sempre ela ignorava todos, seu coração já tinha dono, pertencia a Romeu. E falando em Romeu, ele também só pensava em Julieta, dia e noite, ela não saia de seus pensamentos, estava cravada no seu peito, entranhada em sua mente.

Chegou a hora, Romeu para o seu carro em frente à loja onde Julieta trabalhava. Ele buzina e ela entra no seu carro. Um beijo no rosto, tradicional como sempre, e rumo ao restaurante. Durante o jantar, papo vai, papo vem, música rolando, eles resolvem dançar. Música mais lenta, corpos colados um ao outro durante uma música romântica, e é nesse clima que surge o primeiro beijo entre eles. Um momento de êxtase, alegria e nervosismo. Pensavam se poderia dar certo, se um possível relacionamento seria duradouro e feliz. Só o tempo responderia. E ele tratou de responder.

Mais alguns encontros e um pedido de namoro. Meses de namoro, e aí o noivado, do noivado para o casamento. Desse casamento entre Julieta e Romeu, nasce Luna, filha de um relacionamento imprevisível, assim como os contos de Shakespeare...
Mas quem disse que o amor é previsível?

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